Este nem teve tempo de amadurecer na mesa de cabeceira... Já alguém deve ter pensado algo deste género, mas ontem ao fim da noite ocupou-me a mente.
Infeliz é aquele que não descobre o caminho que percorre por já o conhecer à partida.
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3 comentários:
Parecido com "antes poco conocido que mucho por conocer", enfim, que não sai de sua casa, cria mil ohlos pra nada - disseram-me, uma vez, há muitos, muitos anos atrás...
Excelente, gostei bastante, Costinha!
A minha linha de pensamento relativa a este post aproxima-se da ideia de que quanto menos sabemos/conhecemos, mais felizes somos.
Quanto mais ingénuos/incultos/estupidificados/burros/ignorantes/etc formos, mais simples as coisas se mostram aos nossos olhos e menos desconforto sentimos ao passar pelas nossas experiências. Um menor grau de conhecimento permite-nos abordar as coisas como uma criança ingénua e curiosa, sem ideias pré-fabricadas e sem receios construídos exógenamente.
É claro que a própria experiência acumulada nos trás conhecimento, mas há uma ansia desmedida do ser humano em se construir infinitamente para além dos seus próprios limites, o que, a meu ver e no contexto deste post, conduzirá a um estado de infelicidade.
E isto facilmente eu aplico a mim mesmo, que no meu quarto acumulo jornais que me interessam dar uma vista de olhos mas que por falta de vontade não são logo despachados, e assim estou quase a atingir dois anos de edições semanais. Já para não falar dos livros que vou comprando e que ficam na lista dos 'por ler'. Mea Culpa.
Mas ingenuidade pueril pode ser substtuida por outra, igualmente livre, tolerante e próxima da felicidade. :)
PS. Xô, preguiça, xô...
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